30 julho 2010

Resumo

Neste artigo analiso o cineclubismo enquanto prática social, cultural e política, descrevendo como funcionam suas diversas formas de organização e quais os símbolos que orientam sua atuação, utilizando o modelo interpretativo sobre simbolismo e dinâmica ritual elaborado por Victor Turner em Florestas de Símbolos (2005). O consumo de cinema numa conjuntura cineclubística propicia a criação de redes de sociabilidades ricas simbolicamente, instituindo formas de representação e de ações coletivas que assumem grande diversidade, fundada pelo modo como os agentes instituem socialmente suas relações, formas de produção, difusão de conhecimentos, os valores, crenças, conteúdos estéticos e diálogos intelectuais, estabelecendo vínculos entre os indivíduos e os meios sociais aos quais pertencem.